terça-feira, 2 de dezembro de 2008

As latas que comprei no Canadá. Nunca cheguei a abri-las.


Televisão nacional…

Coisa que me tem irritado muitíssimo, já não bastava a programação desagradável e estúpida, passaram a por essas qualidades também na publicidade, agora 5 segundos de publicidade da TMN ou mini-preço, irritam o mesmo, ou mais até, que 30 segundos de “morangos com açúcar”, basicamente é uma maneira de concentrar a estupidez para quem quer maiores quebras de tenção, assim mais violentas, para os mais aventureiros, os que gostam de emoções fortes, nomeadamente raiva.

Isto chegou ao ponto de me fazer apagar todos os televisores que se encontram perto de mim, tipo:

Alguém: Desligas-te a televisão?

Eu: Não, foi o quadro que foi a baixo.

Alguém: Mas a luz está acesa.

Eu: Hãã… deve ser impressão tua.

Alguém: Não, está mesmo acesa, se quiseres apagar a televisão, apaga, mas não mintas.

TRÀS!!! (tiro na carótida, resolve sempre tudo)

Passando. Nos últimos dias não tenho escrito, é uma pena eu sei, mas não é a única coisa que não tenho feito, não tenho feito de tudo. Por vezes até penso “épá, não dá para eu escrever porque eu tenho muita coisa a fazer”, mas depois não faço o que devo nem o que quero.

No outro dia, fiquei a saber que havia mais uma pessoa que lia este blog, obrigado senhora-qual-eu-não-revelarei-o-nome-pois-não-a-quero-por-em-risco-de-vida-pela-razão-que-já-falei-noutro-post-se-queiser-vai-lá-ler-já-para-já-não-revele-a-minha-conspiração-sim-aquela-da-letra-esquesita-que-mais-parece-outra-coisa por ler o meu blog, é sempre bom conhecer gente que não tem vergonha de ler coisas destas e depois de o revelar com uma questão do género: “ele é que é o homem bolo?”

Não, ele não é, eu é que sou, sim sou um heterónimo dele, ele mantêm-me escondido no armário e só me tira ocasionalmente para me mandar escrever ou então para me abusar sexualmente, ai minha nossa, ele vem ai agora:

Ortónimo (eu): Mas o que é que tu estas a escrever, estás a revelar a verdade!?

Heterónimo (também eu, mas o que está a escrever): Ai, não me faças mal, eu simplesmente não queria por o outro post que guardei e tu queres tanto que meta, não me faças mal…

Ortónimo (começo de ir agredindo o heterónimo, ambos eu): Vais meter porque eu mando!

Heterónimo: Por favor não me faças mal, ai pára, pára…

Ortónimo (depois de lhe dar uma valente tareia): Pronto, é agora, vais pagar com o rabinho.

Heterónimo: Não, o rabinho não, logo agora que ele já está como o queria…

Depois da dolorosa, deito-me no chão em forma fetal e a chorar, roupa toda rasgada e com mazelas por todo o corpo, depois no centro do plano aparece em letras grandes “violência doméstica a heterónimos homossexuais, vamos parar este drama” e começa a dar a música “Porcelain” do Moby, assim mesmo deslocada, e eu levanto-me com a roupa interior pelos tornozelos e começo a dançar…

P.S: O título só se aplica á imagem, é que isto anda mesmo mal por aqui, com a porrada no heterónimo, a minha última conspiração, as garrafas UCAL e a falta de tempo. Uma desgraça, é o que digo.