quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Mais uma vez a minha bela avozinha, e outras coisas também, mas o principal é a avozinha...


Olá, como vêm eu bem disse que aquela não seria a última vez que eu deixaria o blog temporariamente abandonado, mas pronto.

Hoje decidi falar mais uma vez da minha avozinha, sim, aquela que disse para eu lavar as mãos para que assim não me doessem os olhos. No outro dia tive a felicidade de passar sábado para domingo na casa da minha avó, e devo dizer que é fascinante, eu claro, muito inimigo do silêncio, tive que pôr conversa com a minha avó em varias ocasiões, e falar com ela é fascinante, falei, melhor, questionei os temas que ela “domina” com o meu sarcasmo e ironia muito bem camuflados, e ri-me muito alto para dentro, parti-me mesmo a rir (mas contido), é fascinante discutir coisas como homossexualidade com uma pessoa com quase 4 vezes a nossa idade e com valores religiosos, é mesmo incrível, dá para rir muitíssimo, e depois claro, discutir um pouco de religião só para ver mesmo no que acreditam e no que se baseiam para acreditar, mais umas risadas bem contidas quando a minha avó consegue juntar coisas defendidas a nível cientifico com coisas defendidas a nível religioso, bem, só a parte religiosa já dava para rir bastante.

Claro que muitos de vos dirão: “Aí homem bolo, não se tenta refutar coisas religiosas, isso são coisas em que as outras pessoas acreditam”. Meus amigos há muita coisa em que eu acredito que todos tentam refutar, então e onde está o respeito por mim?

“Áh e tal, homem bolo não podes acreditar que quando se morre se reencarna num croissant”, “Não são os pedaços de avelã que te vão salvar do demo”, “Não podes comer dois bolos de seguida”
Andam todos esses devotos a tentar refutar aquilo em que acredito, aquilo pelo qual eu rejo a minha vida, não terei eu o direito de fazer o mesmo? Quando é que se vai respeitar o homem bolo e a sua demanda por cada vez mais chocolate no croissant? Esse gajo não respeitam pois não!? Pois, por isso não venham cá mandar-me calar, ok, podem vir, mas depois peçam desculpa, se calhar nem é preciso… vá, cuspam-me em cima…

Claro que não me diverti só a ouvir a minha avó, adorei também o facto de ter feito uns trabalhinhos de casa ao som dos “ABBA”, sim, a minha avó gosta bastante dos “ABBA”, tem um CD deles que tem de pôr a tocar pelo menos uma vez por semana, não que eu ache mal, acho muito bem até, mas vá, há que dizer que é bastante giro, depois mostrei-lhe musicas que eu gosto, “Artic Monkeys”, “30 Seconds To Mars” por exemplo, e ela, só mesmo para não dizer que aquilo era horrível, fez a gentileza de me responder:

Eu – Então avó, o que acha da musiquinha?

Avozinha – Áh, são musicas que se ouvem agora.

Querida não é? Não foi sequer capaz de dizer: “Áh, que coisa horrível, tu adoras o diabo, fora da minha casa, FORA!” Uma querida, tenho de admitir.

Já para já, quem ficou a pensar que eu andei a dizer á minha avó que deus não existia ou a tentar refutar o que ela dizia, enganam-se, eu simplesmente fiz perguntas e perguntas, enquanto me ria (ás escondidas) das respostas, eu já não tento fazer as pessoas acreditarem que não existem coisas superiores, cada um que acredite no que quiser, tal e qual como espero que façam o mesmo comigo, mentira, quero que me tentem desacreditar, isso diverte-me, que me desrespeitem, oh sabe tão bem.

Pisa-me, pisa-me, vá diz que sou uma cabra, bate-me, OOHHHH…

P.S: Desculpem lá esta última frase, eu achei que tinha piada, não acharam!? Para quem pensou que eu ia pedir desculpa em relação ao meu post poder ser ofensivo a pessoas que sejam religiosas, não desculpo, fica ponto assente…

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Onde está o Croissant? E também alguns pensamentos soltos.


Olá, mais uma vez eu deixei o blog na miséria por uns dias, deixem estar que não foi a primeira, e mais certo, não foi também a última. Devo dizer que acho realmente o post do senhor Ricardo, divinal, mas aviso desde já que qualquer parecença entre mim e o Miguel são pura coincidência, garantiu-me o autor (porque é que acho que escrevi o que pensei?), mas não é em termos físicos, é mais em termos de orientação sexual (pronto, agora é que te lixas-te á grande), não, quero dizer, não existe nada de parecido entre mim e o Miguel (acrescentado á pressa…).

Ora bem, nestes últimos dias aconteceram no mínimo 2 coisas que eu acho semi-dignas de serem transcritas para o blog, uma delas decorreu quando eu comecei a falar sem destino, a desperdiçar palavras e a criar um momento que realmente, e digo isto com um certo orgulho, parece ser criado por um verdadeiro comediante, tipo um discurso a sós onde entram várias personagens, todas muito caricatas, quem me conhece sabe que sou um mestre nisso. Entretanto, enquanto prosseguia com o meu discurso, uma amiga minha vai e diz: “de quem é isso?” como se aquilo que eu disse-se fosse algo tirado de algum programa de comédia, eu respondi obviamente: “é meu” e expliquei logo que fazia parte da minha natureza fazer daqueles discursos. Nisto, e umas horas mais tarde, ocorreu-me:

(agora como se estivessem a ler os pensamentos de alguém)

Épá, então se eu tivesse dito que aquilo era de algum comediante, ela ainda dizia: “Logo vi, para a piada que tinha, tinhas que ter tirado de algum lado” ou então se tivesse dito que era meu: “Bem me pareceu, não tinha assim tanta piada, quer dizer, não tinha piada nenhuma, HÁ HÁ HÁ…” e eu ficava a chorar enquanto ela me cuspia para cima e me queimava com pontas de cigarros.

(vá já acabou a reflexão)

Isto leva-me a pensar, como é que será quando alguém me perguntar onde é que vou arranjar estas ideias, realmente a única palavra que apareceu na minha mente para explicar a minha inspiração, foi mesmo “Vagina”, sim meus amigos, eu escrevi a palavra que não devia ser escrita (nem sei bem porque não deve), mas realmente é a palavra que me veio á cabeça, quando pensei no que responderia, realmente tem o mesmo impacto (mas com mais classe, claro) que alguém perguntar a tabuada do 9 e uma celebridade responder: “vais pela nacional 24, viras a direita e ai comes as melhores queixadas de porco da tua vida” ou então “tens lume?”…

Viram como eu discretamente me comparei a uma celebridade, e fiz a piada do “tens lume”, sou mesmo bom não sou (estou a brincar). Bem com isto tudo esqueci-me da 2º coisa que era suposto falar. Ora bem, alguma vez pensaram como seria escreverem num blog, onde desconfiam que ninguém soube-se quem vocês eram, e até escreviam de forma estúpida que vos faria terem uma certa vergonha de andarem na rua, mas não a tinham porque sabiam que ninguém vos conhecia, mas depois chega aquele dia em que uma das últimas pessoas que alguma vez pensariam que conhecia o vosso blog aparece a vossa frente e diz: “então como vão os croissants?” e vocês num estado de quem lhes cai os tomates ao chão, quer dizer os berlindes ao chão, melhor, os pontos negros ao chão e numa voz surpreendida e assustada dizem: “vão bonzinhos”, pois, eu sei, mas nem vou revelar nomes, ainda essa pessoa está a ler e eu não quero ficar mal.

Há você está ai!?

Hum, o que é isso na sua mão?

Hum, se calhar vou andando.

Não, não me faça mal, não era minha intenção

Não não nnããoo

HHHHHHHHHHHHHÁÁÁÁÁÁÁÁ…

(som de algo metálico que cai no chão depois do serviço ter sido feito)

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Era uma vez ...

De agora em diante vou, tentar escrever contos (mais ou menos infantis ou juvenis), melhor dizendo, se calhar nem vão ser contos, mas sim histórias ou estórias, como se poderá começar a dizer dentro em breve.

Era uma vez um queijo chamado Alberto, ele que era italiano e parmesão, vinha de altas famílias de queijeiros e a sua mãe era uma vaca (no sentido literal e não só), ele vivia com um amigo (sim, eram queijos Gays) que era um simpático e gordinho queijo fresco. Deste modo a casa deles era de facto muito fresca, para que o simpático amigo continuasse simpático, mas mesmo assim, como todos sabemos, os queijos frescos ao fim de uns dias sem serem comido começam encolher, a encolher, até ficarem coisas que é difícil de exprimir por palavras, deste modo o queijo fresco tinha que ser comido todos os dias; percebemos deste modo que a vida sexual deste casal era bastante activa e deveras interessante.

Alberto, o bonitão, todo musculado, até eu o comia todo


Miguel o simpático e gordinho queijo que gosta é de brincadeira


Alberto que era bastante curioso (coscuvilheiro) tinha uns binóculos no quarto para poder espreitar o que é que a sua vizinha (uma maravilhosa croissant com salmonelas) fazia e sem querer, descobriu que esta era uma das criaturas mais vis do planeta, pois o que descobrira, era que, a croissant, era a assassina do aspirador hoover (marca registada).

A Croissant com Salmonelas, vizinha de Alberto e Miguel, a assassina dos aspirador Hoover.


Esta descoberta fora feita uma simples manhã, em que Alberto acordou e viu a senhora salmonela a limpar o adaptador para alcatifas, coberto com sangue, do seu aspirador hoover (marca registada), ele aproveitou e chamou o Miguel (o fresco) e pediu-lhe que tirasse umas fotografias. Ele tirou e então começaram a comer-se antes que o Miguel desaparecesse.

Quando acabaram, a maquina fotográfica tinha desaparecido e no lugar onde ela havia estado, alguém havia deixado um bilhete que dizia: 'HE' , mas também dizia :'Que nojo dois queijos a comerem-se logo de manhã, isso não vos fermenta?'.
Alberto e Miguel espantados disseram que aquilo era um horror (Qui HORRORE!) e que não podia voltar a acontecer (a parte do bilhete, não a parte de se comeram) e que o culpado daquilo era a vizinha Croissant e que eles seriam os próximos na lista das suas vítimas (viram a quantidade de vezes que escrevi que numa frase).
Desde logo Alberto elaborou um plano para matar a Croissant naquela mesma noite, quando esta tivesse a dormir, cozendo-a viva e depois comendo-a com maionese (e com o papel de embrulhar que ela usava como camisa de dormir para que não se encontrasse quais quer vestígios, para isso é que era a maionese, para empurrar); assim pensado, assim feito. Nessa noite mataram a velha, comeram-na, Miguel que estava habituado a ter a boca cheia não teve problema, mas Alberto engasgou-se e teve que levar (logo no local do crime) umas 'pancadinhas' por trás para conseguir retomar o ser ritmo respiratório.


Agora peço-vos para escrever um final para a história (mas devo dizer que acho que se acabasse assim não era mau de todo).

domingo, 19 de outubro de 2008

"Onde está o Croissant?"


Olá olá…

Ultimamente (últimos 3 dias) não tenho escrito, nem comentado, nem respondido a nada pois ando um pouco ocupado, sim, parece impossível eu sei, mas mesmo sendo a minha vida por norma tão vazia quanto um balão “virgem” no bolso de um palhaço (maravilhosa analogia), sucede-se que os últimos dias têm sido um pouco chatos, no termo em que não faço tanto quanto quero e o que faço, faço mal, tal como enviar mail’s sem os ”attach” que lá deviam estar (porra, é que não foi nem 1 ou 2 vezes…), mas pronto, seja como for, tive de me pressionar a escrever, nem que não fosse tanto quanto suposto ou tão bom quanto quero, mas em relação a ser bom, é sempre a mesma história do “fica para a próxima”, quando finalmente for o “próxima” já os republicanos se tornaram gente culta e sensata (é favor notar a ironia).

Pois bem, do que vou falar hoje? Não sei, só sei é que tenho que ser breve. Talvez já seja altura de falar do tal tema “o que as pessoas ficam a pensar assim que me ouvem falar”.

No outro dia, um dos alunos novos da minha turma teve o azar de me ouvir falar como falo no meu habitat normal, obviamente, ficou um pouco com cara de quem pensa “mas de onde é que isto caio” ou então “tu queres ver que o atropelaram e ainda fizeram marcha-atrás?”, algo desse género, ambos aplicam-se bastante bem. Mas á que notar que não é a única pessoa que ficou assim depois de me “conhecer”, conhecer entre aspas, pois ele mesmo assim não me conhece nem um décimo, mas ficou a saber do blog, e de algumas expressões minhas, por exemplo aquela com que fico quando alguém me fala bem do blog, ou mal também.

Á uns tempos, quando me encontrava entre pessoal que não conhecia de lado nenhum, isto no meu trabalho de verão, alguém me dirige a palavra e eu muito social como sou (mais ou menos) comecei logo a falar como se no meio de gente conhecida me encontra-se, resultado, todos me acharam estranho (nem me importei muito com isso) e ainda tive a oportunidade de alguém adjectivar-me com a palavra intelectual, isso é que já foi estranho, intelectual, eu? Hum, por momentos deixei de pensar que eu é que seria a pessoa estranha no meio daquilo tudo. Já para já, se alguém que se encontrava comigo na altura está a ler, fico já a avisar que abandonei aquele meu projecto estranho, sim aquele mesmo, agora tenho uma ideia mais simples e menos estranha, mas com o mesmo resultado.

Vá divirtam-se com o “Onde está o Croissant?” lá de cima e votem, comentem e voltem…

P.S: Mesmo parecendo que já não estou ocupado, estou, por isso se eu continuar a não importunar outros bloggers com coments desagradáveis, não estranhem (até parece que alguém estranharia a minha ausência, mas vá, há que ser positivo)…

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

As soluções cientificas da minha avó e "Onde está o Croissant?"


Olá caríssimos leitores, maravilha cumpri a meta que desejava, 3 posts seguidos, fascinante, só falta mesmo arranjar algo engraçado para compensar os posts, mas se calhar já era pedir de mais, mesmo assim, como esperado, vou neste post falar nas maravilhosas, fantásticas, esplêndidas e extraordinárias soluções (muito) cientificas da minha avozinha.


Ora bem, no outro dia encontrava-me na casinha da minha avó, avó que muito adoro, por muitas razões, tais como ela ser campeã mundial na modalidade de dizer “vagar”, de me chamar analfabeto quando eu começo a fazer a minha magia com as palavras (refiro-me ao facto de adorar “discutir” coisas ridículas com a minha avó, é mesmo o meu forte e tudo) e da maneira como ela fala inglês, ai minha nossa, o quanto eu GOSTO DE A OUVIR FALAR INGLÊS, desculpem lá, tinha que tirar isto do meu peito, ela é um deus com as palavras (poucas) inglesas, ui…


A minha avó inventou mesmo formas de falar inglês que não passam pela cabeça de ninguém, qual quê gastar milhões numa máquina que codifique mensagens, metam a minha vovó de um lado da linha e eu da outra, não prometo mensagens descodificadas, ou codificadas até, mas a minha morte por falta de ar fica-vos garantida. A minha avó é tal e qual como a bela comunidade “labrega” portuguesa no Canadá, á excepção do “labrego”, óbvio, tal qual como qualquer “labrego” que foi para o Canadá, ela também depois de vários anos lá, ficou a “arranhar” o mesmo de inglês que “arranhava” quando lá chegou, diria talvez até menos.


Ok, mas passando á tal solução que já era suposto eu ter referido, no outro dia, estava na casita da minha avó, nisto íamos jantar, e o prato que a minha vovó estava a fazer incluía picar cebola, estando a minha avó a faze-lo á minha frente, fui obviamente alvo da maldita choradeira causada pelo irritante bolbo, nisto a minha avó diz, meus amigos preparem-se:


Avozinha: Passa as mãos por água.


Homem bolo: Quer dizer os olhos vozinha? (dito com um sorriso)


Avozinha outra vez: Não, passa as mãos por água que isso passa, isso é por causa dos ácidos da cebola.


Homem bolo: (fascinado pelo facto de a sua avó saber usar a palavra ácidos e saber que a cebola os contem, muito intrigado com o facto de umas mãos molhadas serem capazes de fazer milagres (que não fizeram, nem me dei ao trabalho de as passar por água))


Ok, como podem ver a minha avó é fascinante, mas isto é só um grão de areia da praia fantástica que é a minha avó, isto é quase nada (imaginem o resto, se calhar é melhor não).


Já para já, como podem ver, eis mais um belo “Onde está o Croissant?” lá em cima, divirtam-se, votem, comentem e voltem…

terça-feira, 14 de outubro de 2008

O Croissant do Dia... Também: O senhor que me assustou de certa forma, não devido á sua aparência, mas sim a reflexão que fiz sobre ele...


Olá olá, como podem ver, eis um post logo seguido a outro, fascinante, pois bem, hoje vou falar um pouco do croissant que comi ontem.

O bonito croissant que se vê na imagem era de massa folhada, o que lhe dava uma consistência interessante, o chocolate, como qualquer chocolate, estava bom, tinha uma apresentação simples, mas ou menos não era inexistente, como no caso de um outro croissant que comi á uns dias que era incrivelmente simples e nem era grande coisa, em relação ao aspecto um pouco amachucado, isso é consequência de eu lhe ter tirado a foto depois de o ter usado para o “Onde está o Croissant?”, bem, também se eu o fosse comer antes de tirar as fotos do divertido passatempo, o passatempo deixava de ser divertido para passar a ser incrivelmente difícil (percebem porquê? Hum, muita piada não é, há há há...).

Vamos passar ao célebre senhor, no outro dia, por razões que eu só sei, logo razões muito mal estruturadas, fui a um banco, e como tal, fiquei numa fila que parecia nunca mais acabar, e as pessoas dessa fila, sendo todas portuguesas, tinham inevitavelmente posturas no mínimo muito inspiradoras. Especialmente a senhora que juro que por momentos tentou viver a vida como uma pessoa que teria mais 10cm que ela, isso porque reparei que por segundos essa senhora bem baixa, pôs-se de bicos dos pés, e tenho a certeza que foi devido a um momentâneo sentimento de inferioridade.

O Senhor então que me assustou, assustou-me pois ele com o seu casaco e calças de ganga, o pólo amarelo, os sapatos de vela muito coçados, os óculos bem redondos, o seu metro e 70, a barba de uns 3 dias, o seu pouco cabelo um pouco comprido e encaracolando, o seu insistente hábito de mirar o exterior do banco com preocupação e aquela expressão na cara que é mesmo cara de génio um pouco parvinho, foi como por momentos fosse a minha imagem daqui a uns 20 anos mesmo a minha frente (á excepção do metro e 70), e isso assustou-me profundamente, realmente, e nem sei porque, pareceu mesmo que aquele sujeito fosse a minha pessoa com uns anos e muitos maus momentos (ninguém fica naquilo assim do nada) em cima, agora já sei, assim que eu vir que começo a gostar de casacos de ganga e usar óculos, já sei, “605Forte” comigo…

P.S: O senhor andava a mirar a rua de forma preocupada porque a policia estava a passar multas, ele até saio da fila por causa disso, reparei eu mais tarde.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Até que enfim, novas imagens... É verdade e também um "Onde está o Croissant?"


Olá caros leitores, nestes últimos dias milhares de ideias ocorreram-me a cabeça, muitas mesmo, por isso neste post nem vou falar de todas, vou só mesmo dizer o que tenho mais á saída dos dedos, há há há… (viram a piadinha?)

Passando ao que interessa, primeiro, desculpem lá esta pausa, em princípio com a maré de ideias que tenho irei pela primeira vez escrever aproximadamente uns 3 dias seguidos, pelo menos é o que tenho em mente, segundo, hoje voltei a gastar algum do meu tempo e tirei mais umas fotos para a segunda temporada de “Onde está o Croissant?” que já começou á uns tempos mas que entretanto tem estado parada.

Não foi só a minha incrível vontade de tirar fotos a croissants selvagens que me incentivou para tirar as fotos, e esta também (a que está lá em cima), nos últimos dias, coisas têm-me alegrado, a senhora Vivianne in Berlin, num coment disse uma das coisas mais adoráveis que já me escreveram no blog, para além de uma celebre frase que me alegrou, bem, conjunto de frases, escritas pelo fantástico senhor anónimo, ai as saudades, passo mesmo a citar frases que muito me fizeram rir, e ainda fazem:

“(…)você: gente que enche a net de merda e que ainda por cima rouba tráfego à vizinhança ameaçando-os de chamar os primos caso lhe vão lá tirar a borla.Gente como você são os políticos portugueses, mas em classe baixa: enchem-nos de merda, roubam-nos e ainda gostavam de nos ir ao cu.(…)”, “Júlio, metes nojo aos cães!(…)” e “(…)alguém cuja psique gira em torno de pastelaria e homens latinoamericanos.(…)” entre outros…

Meus amigos, é simplesmente divinal, este anónimo é um artista, se quiserem ler a parte integral é só irem ver os coment’s do post do dia 8 de Abril, vale a pena. Voltando onde eu queria ir, a senhora Vivianne, disse que não costumava comentar mas que visitava com regularidade, ora, a magia para mim esta na parte “visitava com regularidade”, que é coisa que me felicita imensamente, muito obrigado senhora Vivianne in Berlin.

Uma coisa que não se percebe quando se olha para as imagens que tirei, não devido a má qualidade, mas devido ao facto de as situações não se transmitirem por imagens, como se pode reparar, as fotos são tiradas em locais calmos, pouco frequentados, isolados e essas coisas todas, também se não fosse deixaria certas pessoas com uma ideia genial de mim, não que eu me importe muito, já fiz coisas bem mais comprometedoras em publico e não tive o mínimo problema. Sendo esses locais isolados, enquanto vou por ai andando tenho grande probabilidade de assistir a situações mais irregulares, pois essas situações têm tendência a se desenrolar em locais menos frequentados, tais situações como consumo de drogas, casais em situações especiais, crimes e outros tantos. Hoje tive a oportunidade de assistir a uma situação não muito normal, mas o problema nem foi talvez a situação, mas a reacção, passo a explicar. Estava a dirigir-me a um dos locais das fotos e quando me apercebo que pelo caminho que tomava iria interceptar um casal, nem era numa situação muito embaraçosa, estavam simplesmente aos beijos, mas com ela deitada por cima dele, nada de mal, obviamente fiz um desvio um pouco excêntrico para não incomodar o casal (não fossem eles convidar-me talvez, eu não podia, tinha fotos a tirar), desvio esse que eu achei mesmo que seria muito discreto devido á distancia (30, 40m) a que me encontrava, desviei tanto o caminho como o olhar, mas quando voltei a olhar para ver se a minha presença teria sido notada, apercebi-me que sim, ok, reacção que eu esperava do casal era ficarem talvez a olharem para mim até eu desaparecer totalmente e depois eu seguia com a minha vida eles com a deles, mas não, mesmo sendo obvio que eu não me interessava nem um pouco pelo que se passava ali, quando dei por eles estavam de pé e a abandonar o local á pressa (lá se foi o convite), minha reacção, nenhuma, problema deles. Pronto o que interessa é que tirei a foto e aqui estou, além de as fotos terem uma qualidade medíocre e os croissants serem pequenos pontos amarelos, espero que percebem o que são.

Lembrei-me agora, não só fiz uma pequena viagem para tirar as fotos, mas também para arranjar o croissant, ora bem, uma amiga minha aconselhou-me esta manhã um estabelecimento em especial para adquirir o tão esperado croissant, pois bem, devido ao ponto de referência dado, tive umas certas dificuldades, ou seja, passei por algumas capitais europeias, uns 15 minutos no total para dar com o croissant, mas é um sacrifício que vale qualquer croissant com chocolate, desde que seja no mínimo bom.




Para além do grande texto que já vos escrevi, tinha também em mente falar de umas coisas que me têm enchido a cabeça nos últimos dias, em vez de gastar muitas linhas vou pôr antes de uma forma bem mais interessante, por “pontinhos”:

O senhor que me assustou de certa forma, não devido á sua aparência, mas sim a reflexão que foi consequente a sua visualização.

As soluções muito científicas da minha avozinha.


A opinião que algumas pessoas devem ficar de mim assim que me ouvem falar.

“O Croissant do Dia” pois aquele croissant é novo para mim e merece alguma atenção.

Bem, podem encarar os “pontinhos” anteriores quase como os títulos dos próximos posts, cada ponto tem muito que se lhe diga, acreditem…

Estou agora a ver que este deve ser sem duvida o maior post que alguma vez escrevi, e agora como disse isto ficou ainda maior, isto podia mesmo até ser um ciclo, eu escrevia e continuava a dizer as consequências da acção de escrever mais e mais, e depois ria-me com isso, como se fosse um grande acontecimento e eu me pode-se começar a glorificar com o simples facto de escrever de forma perigosamente aborrecida, e depois no meio de nada vou e disparo algo do género, há há há, passei as 1000 palavras. Épá, realmente quem tiver a ler agora estas palavras é uma pessoa incrivelmente dedicada a sofrer com os meus posts, parabéns, parabéns e obrigado, vá, votem, comentem e voltem…
P.S: O blog da senhora Vivianne in Berlin é http://lionsinmycloset.blogspot.com/, força visitem.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Vamos lá ver quando é que eu irei arranjar novas imagens...




Olá caríssimos leitores, hoje em grande carência de inspiração comecei a absorver todo o tipo de coisas que poderiam inspirar-me, até o pobre gatinho demoníaco do meu primo me começou a encher a cabeça, mas depois decidi poupa-lo, o gato até pode desejar a morte a toda humanidade nos seus mais íntimos pensamentos, mas vá não é má criatura, até é um leitor assíduo deste blog, visto bem, isso só faz dele mais demoníaco, mas passando á frente.



Hoje estava a pensar em prosseguir com um “diálogo” que iniciei num coment em que estava particularmente inspirado, realmente o post da senhora Jane tinha-me inspirado e eu decidi fazer um coment ao qual achei uma certa graça, pois envolvia homossexuais, eu acordar num local remoto, canetas de cores e a possibilidade de eu ser violado por 5 homens que ansiavam por encontrar os seus caminhos para a festa, por outras palavras, uma situação fantástica que só mesmo esta cabecinha demente poderia imaginar.



Seja como for, hoje cheguei mesmo ao ponto de pensar em começar a fazer posts reduzidos, a fim de os fazer praticamente todos os dias, o que seria muito violento para vocês, por isso decidi antes começar a ganhar forças para poder é fazer dos grandes e todos os dias, HÁ HÁ HÁ (riso estúpido). Isso é que já seria um verdadeiro atentado á saúde publica, e como tal, seria algo que me levantaria o ego e me faria rir da forma ridícula especial como só eu me rio e só algumas pessoas sabem, infelizmente é impossível transcrever tal riso, o que é uma pena para mim e uma sorte para vocês, mas realmente caia bem, assim quase como um efeito especial que faria o vosso coração dar um saltinho como dá quando inclinamos a cadeira para trás e então a cadeira começa a cair, mas depois é salva por uma mesa que se encontrava muito bem colocado e que nos permite viver mais um dia, até voltarmos a fazer a mesma porcaria.



Na falta de fotos, decidi brincar um pouco com as que já tinha, ali em cima podem deliciar-se com uma foto a tentar parecer artística, mas que de artística não tem nada, mas até tem o seu bom aspecto. A bocado ainda tentei á ultima da hora arranjar um croissant para ver se fazia um “Onde está o Croissant?”, mas os planos saíram furados, vá contentem-se com isto.




P.S: Quem diria, poupei-vos da minha habitual deixa, já para já, o blog da senhora Jane onde eu deixei o coment é http://janeisnicelikesugarandspice.blogspot.com/ vale a pena visitar.

domingo, 5 de outubro de 2008

A única coisa que me veio á cabeça para escrever tinha mesmo de ter origem enquanto comia.

Quero começar por me desculpar pelo facto de este post não ser acompanhado por uma imagem, no mínimo, agradável, seja como for, decidi importunar-vos.
Lembrei-me de uma pequena observação. No outro dia enquanto jantava, o televisor mais próximo estava sintonizado no canal “SportTv”, consequentemente, mesmo não ligando nada a “football”, era relativamente impossível deixar de tomar uma certa atenção, e naquilo que observei, que foi pouco, deu para me deixar uma bonita imagem, no pouco que vi, deu para observar 3 sujeitos a serem encaminhados para fora do campo em macas, ou seja, em 90 minutos foram pelo menos 3, é que eu só vi um pouco do jogo, acredito que se aquilo leva-se mais uns minutos, até a plateia começava a ser aviada.
Entre todas as impressões que tinha do “football”, tais como, todos os fanáticos desse desporto eram por natureza machistas e eram mestres nas modalidades de beber todo o tipo de substancias com álcool, incluindo perfumes e produtos de limpeza, a coçar o escroto e em violência doméstica. Agora consegui arrecadar mais um, que é um jogo que se pode assimilar bastante com as urgências (tendo em conta o numero de pessoas que se vê passar em macas), a sua violência é incrível, não que eu não soube-se que a violência era algo muito ligado ao “football”, mas não estava á espera que fosse mesmo dentro do jogo, claro que houve aquilo lá do Scolari e tantos outros motins dentro do campo, mas pessoal a sair em macas ás massas, isso é por e simplesmente algo que desencoraja qualquer um a olhar direito para uma bola de “football”, defenitivamente o ultimo lugar onde eu levaria um croissant seria mesmo para um estádio de “football”.
Bem, já não tenho grande coisa a dizer, se calhar vou andando, vou ver se começo a arrecadar imagens decentes para o blog, vá fiquem bem e votem, comentem e voltem…

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

E se todos nós estivéssemos feitos para quando ouvíssemos “esbruga-mos” nos tornássemos em assassinos profissionais ou então clisteres de morango?


Olá caríssimos leitores, desculpem lá este grande intervalo no qual não escrevi, sucede-se que não tinha ideias, até que… (som de suspanse) Me lembrei de uma palavra (esbruga-mos), inventada por um colega meu, devo desde já agradecer-lhe tamanha concepção, agora talvez se perguntem “mas o que é que isso quer dizer?”, vá sejam lá umas/uns meninas/os bonitas/os e perguntem:

Vocês: Mas o que é que isso quer dizer?

Pois, eu não sei, na verdade não me interessa, a palavra mesmo não tendo qualquer significado para mim, acho-lhe uma piada enorme, suficiente para me rir sempre que a digo da forma adequada, consigo mesmo imaginar-me, eu numa noite romântica, só eu, um croissant e a palavra “esbruga-mos” a ser expressa por mim vezes e vezes sem conta...

Outra coisa que eu vou chamar á atenção, lá em cima não sei se repararam mas eu até fui contra as leis do “masculino sempre em primeiro”, e isto só porque me apeteceu, em vez de por o obrigatório por lei, decidi ir contra os republicanos, sou assim, já que se fazem boicotes, esta é a minha forma de protesto, muito subtil como se pode concluir, mal devem ter reparado, forma de protesto contra o quê? Só eu sei, muito eficaz, hein…

E mais uma coisa, alguma vez vos aconteceu terem uma dúvida que não é daquelas dúvidas que se sentem sem saber, mas sim que é uma dúvida genial, e então ai chamam o professor, com um sentimento muito orgulhoso expõem a vossa dúvida, á espera de uma reacção por parte do professor, que reconheça uma notoriedade hipotética da nossa parte, e no fim acaba por responder algo reles e que já sabemos? Depois um pouco chateados voltam a fazer a pergunta, e eles voltam a fazer a mesma porcaria? No fim quem parece que é estúpido são vocês e a vossa frustração fica no auge, para não esquecer que está muito calor e o rabo está irritantemente suado devido a se estar sentado á muito tempo, realmente é chato…

Agradecimentos: Bem tenho que primeiro avisar que a palavra “esbruga-mos” é propriedade do meu colega, por isso nada de roubar, é favor referir o autor quando usarem a palavra, ou então peçam autorização, como eu fiz. Seja como for, obrigado a todos os leitores e ao senhor meu colega (não vou revelar o nome, a não ser que ele o queira) por me ter autorizado a utilização da palavra para fins recreativos.

Vá votem/em comentem/em e voltem/em…

P.S: Espero que gostem do desenho, foi mesmo feito por mim, é um diagrama do que aconteceria caso o título deste post se aplicasse na vida real.