domingo, 13 de julho de 2008

Onde está o Croissant com Chocolate? (dito com lágrimas nos olhos e voz de choro)



Olá, caros leitores, peço muitas desculpas pela minha longa ausência, devia era dizer "de nada", tendo em conta que até agradecem o facto de eu não escrever há já algum tempo, pois bem, esta minha ausência deve-se a uma série de razões que envolvem obviamente croissants com chocolate, ou melhor, a falta destes. O que quero dizer com esta perturbante afirmação? Quero dizer é que, aqui no Canadá, ainda não tive a oportunidade de avistar, e consequentemente provar, um croissant com chocolate. Pois é! Num pais tão desenvolvido como este, não tive ainda o prazer de avistar o importante ícone comestível que distingue os países desenvolvidos dos sub-desenvolvidos, ou seja, o croissant com chocolate. Ok, devo admitir que as minhas buscas ainda não foram tão intensas como as buscas pela Maddie (menina inglesa que desapareceu no Algarve, para quem já se esqueceu), mas a verdade é que aqui as sanitas usam um diferente mecanismo de escoamento, logo tamanhas buscas não são possíveis, o que é que isso tem a haver? Pois, também não sei.

Uma coisa é verdade, sempre que passo perto de um estabelecimento que venda produtos comestíveis, e acreditem, há MUITOS, e isso talvez explique as minhas dores no pescoço, eu começo logo a mover a minha cabeça para ver se se encontra algum mítico croissant com chocolate nessa loja, só para perceberem a maneira como começo a olhar as montras á distancia, é mais ou menos como um sujeito mexe a cabeça de forma a tentar ver um mamilo feminino que ficou temporariamente e acidentalmente exposto, á distancia e com muitas pessoas a passar pelo campo de visão, isto tudo enquanto o gajo está sentado numa cadeira de uma explanada ranhosa qualquer, é um movimento tão perigoso para o pescoço que até se corre o risco de morrer com um traumatismo resultante dessa violência.

Áh é verdade, quando ia a escrever este post, cheguei a conclusão que em vez de vos relatar algumas coisas que fiz aqui no Canadá, o que vos poderia levar a pensar que eu me estava a gabar da minha sorte, muito provavelmente também não resistiria a faze-lo, decidi então relatar algumas observações, vá, um pouco engraçadas, não vou é relatar todas, primeiro, para o post não ficar demasiado grande, segundo, para guardar algum material para futuros posts.

Uma coisa bastante interessante neste pais é que se de repente eu esquece-se tudo desde o dia 27 de Junho (dia em que parti para o Canadá) para frente, haveria uma forma simples de me aperceber que estava na América do Norte, para alem de ver pessoas a falar inglês, essa forma seria entrar numa geladaria e ver se lá os funcionários tiravam gelado para os copinhos (ironia) com uma espátula, sim meus amigos, com uma espátula, eu já fui a uma geladaria e fiquei fascinado com esta aparição, havia ate copinhos (ironia outra vez) que ai em Portugal nunca se usariam para comer gelado, mas sim talvez para beber, neste caso seria beber de copos de restaurantes fast-food, lá é que os copos são grandes, ou então como balde para esfregona.

Há agora uma coisa neste post, que numa observação atenta, mas não muito, põe em causa o facto de eu estar no Canadá, mas que se muito mais atenta, demonstra como sou fora do normal e ainda por cima com orgulho disso, se não, não estaria a chamar a atenção para isso, essa "coisa" é o facto de eu estar a escrever com acentos, não percebem? Eu explico, aqui no Canadá fala-se inglês (um pouco também de francês, mas não interessa), inglês esse que não leva acentos, logo os teclados também não os tem, como consegui então por acentos? Nem vos vou dizer, vou antes deixar-vos imaginar todo o tipo de esquemas maravilhosos que envolvam até a CIA, mas digamos, por mais que imaginem, as vossas ideias nunca serão tão fantásticas quanto a verdadeira maneira de como o fiz. HA HA HA HA HA... (riso diabólico com um pouco de orgulho á mistura)

P.S: Bem na foto que esta lá em cima, nem vale a pena procurarem o Croissant, ele não esta lá, afinal de contas eu só choro quando tenho razões para isso, e o Croissant não estar lá já é razão suficiente para entrar em depressão e atirar-me de uma ponte, agora vou mas é deitar-me na cama enquanto como Donuts e Marshmellows, com lágrimas no olhos que vou limpando com fast-food, pois cá esta é mais abundante e barata que os próprios lenços.
Já para já, agora que vos lembrei do caso da Maddie, não comecem já a gritar uns com os outros as vossas ideias do que possivelmente aconteceu a miúda, nem vão a correr para frente da próxima esquadra ou tribunal para fazer alarido (não sei se são desse género de pessoas, mas ficam avisados já com antecedência)

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